Na língua portuguesa, o uso de palavras que não existem oficialmente pode ser mais comum do que se imagina. Na conversa informal, esses termos são facilmente aceitos para simplificar a comunicação, mas, em contextos formais, como redações e documentos profissionais, podem representar erros.
As palavras mal empregadas, quando recorrentes, muitas vezes resultam do desconhecimento das normas gramaticais e da natural evolução da linguagem, um fenômeno comum em línguas vivas e em constante transformação.
Uma parte desse processo de adaptação ocorre pelos chamados ‘neologismos’, ou seja, palavras ou expressões novas que buscam preencher lacunas na linguagem.
Mesmo que nem todas sejam oficialmente aceitas, algumas acabam sendo incorporadas ao longo do tempo, dependendo da frequência de uso e da necessidade que satisfazem.
Os neologismos surgem como respostas às mudanças culturais e tecnológicas, incorporando palavras que refletem novas necessidades sociais.
Essa criação de termos é um fenômeno natural em qualquer língua e, com o tempo, muitas dessas palavras passam a ser formalmente aceitas.
‘Disponibilizar’, por exemplo, era um neologismo que, por sua ampla aceitação no meio corporativo, hoje já consta em dicionários e no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP).
Porém, quando um neologismo ainda não alcançou status oficial, ele se torna um erro gramatical em textos formais, sendo recomendado o uso de termos corretos.
Veja alguns exemplos de palavras que, embora comuns, não existem oficialmente na língua portuguesa.
Correto: ‘A partir de’. A palavra deve ser escrita em duas partes, pois se refere a uma locução prepositiva.
Correto: ‘Vassoura’. A palavra certa começa com a letra ‘v’, seguindo a ortografia correta.
Correto: ‘Com certeza’. A expressão deve ser escrita separadamente, pois ‘concerteza’ não possui sentido.
Correto: ‘Descanso’. A grafia correta dispensa o uso do cedilha, sendo a única forma válida em português.
Correto: ‘Incomodar’. A grafia com ‘e’ inicial está incorreta; a palavra começa com a vogal ‘i’.
Correto: ‘Estender’. No português formal, a palavra sempre se escreve com a letra ‘s’.
Correto: ‘Extensão’. Neste caso, a palavra correta utiliza a letra ‘s’ em vez de ‘ç’ ao final.
Correto: ‘Licença’. O termo correto usa cedilha para formar a sílaba ‘çã’.
Correto: ‘Mexer’. A única forma válida é com a letra ‘x’, não existindo a variante com ‘ch’.
Correto: ‘O que’. É uma expressão que deve ser escrita em duas palavras.
Correto: ‘Paralisado’. A escrita correta utiliza ‘s’, seguindo a regra de formação da palavra.
Correto: ‘Privilégio’. O correto é grafar com a letra ‘i’ após o ‘pr’.
Correto: ‘Porque’ ou variações como ‘por que’, ‘porquê’ e ‘por quê’. A abreviação usada nas redes sociais não é aceita no português formal.
Correto: ‘Quis’. Quando a palavra se refere ao verbo ‘querer’ conjugado, deve-se usar ‘s’ ao final, evitando confusão com o termo em inglês ‘quiz’.
Correto: ‘Reivindicar’. A grafia correta não inclui o ‘n’ antes do ‘v’.
*Com informações de G1 e Concursos no Brasil.
O post 15 palavras que todo mundo usa, mas, na verdade, estão ERRADAS! apareceu primeiro em Edital Concursos Brasil.
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