Uma prática curiosa vem chamando a atenção dos consumidores nas redes sociais: o teste de congelamento do azeite. O procedimento, que consiste em levar uma pequena porção ao congelador, tem gerado debates sobre sua eficácia na identificação de produtos autênticos e de alta qualidade.
O teste, que sugere que um azeite de qualidade deve congelar em determinadas temperaturas, baseia-se na composição química dos óleos vegetais. Contudo, especialistas alertam que essa técnica não é infalível e pode levar a conclusões equivocadas.
Os óleos vegetais possuem diversas proporções de ácidos graxos, o que influencia suas temperaturas de congelamento. O azeite de oliva, rico em ácidos graxos monoinsaturados, pode congelar entre 0ºC e 6ºC, enquanto outros óleos, como o de soja, possuem diferentes pontos de solidificação.
Ricardo Ongaratto, engenheiro de alimentos e professor da UFRJ, explica que fatores como a variedade das olivas e a temperatura do refrigerador influenciam o congelamento. Assim, embora o teste possa dar indicações sobre a qualidade do azeite, ele não é completamente preciso.
O método do congelamento não é preciso, mas pode ser um indicativo. Isso porque um óleo vegetal pode não congelar a uma temperatura de 6ºC [comum em refrigeradores residenciais], mas pode ficar em estado sólido a partir de uma temperatura de 0ºC, por exemplo. Tudo depende da composição química”, detalha.
Além do teste de congelamento, algumas características visuais e sensoriais podem ajudar a identificar azeites autênticos. A cor esverdeada e o sabor característico do produto de oliva são indicativos importantes, segundo Ongaratto.
Para evitar golpes, a recomendação para o consumidor é seguir algumas dicas ao adquirir azeite.
Ao abrir a garrafa, alguns sinais podem indicar que o azeite está adulterado, velho ou oxidado. Cheiros de ranço ou mofo, sabor metalizado e sedimentos escuros no fundo da garrafa são alertas importantes.
Cabe lembrar que a Anvisa proibiu recentemente a comercialização dos azeites das marcas Serrano e Cordilheira. A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 24 de outubro, baseou-se na falta de informações legais sobre a produção desses produtos, como CNPJ e local de fabricação, o que levantou suspeitas sobre sua autenticidade.
Portanto, os consumidores devem estar atentos a diversos fatores ao escolherem seus azeites, desde dicas de compra até sinais de fraude. O teste de congelamento pode ser um indicativo, mas não deve ser o único método utilizado para garantir a qualidade do produto.
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