Um cogumelo raro, conhecido pelo nome científico Amaropostia stipitica, foi identificado como detentor do sabor mais amargo já registrado. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade Técnica de Munique e publicada na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry.
Segundo a BBC, a espécie é popularmente chamada de “fungo amargo” e cresce naturalmente em árvores, especialmente na Grã-Bretanha.
Apesar do nome intimidador, o cogumelo não é tóxico. O que o torna notável é uma substância chamada oligoporinina D, responsável por sua intensidade gustativa. Um único grama desse composto pode ser percebido mesmo diluído em mais de cem banheiras cheias de água.
Segundo os cientistas, o composto ativa receptores gustativos altamente sensíveis ao amargor. E o mais surpreendente: esses receptores não estão apenas na boca, mas também em órgãos como coração, pulmões e sistema digestivo.
Isso sugere que a percepção do sabor amargo pode ter um papel de defesa do corpo, funcionando como uma espécie de alarme natural contra substâncias potencialmente tóxicas. A descoberta amplia a compreensão sobre o impacto fisiológico dos sabores.
Além disso, a pesquisa indica que o amargo pode estar mais conectado à nossa biologia do que se pensava. A identificação desse cogumelo extremo levanta novas questões sobre como evoluímos para detectar sabores tão intensos.
Para Maik Behrens, autor principal do estudo, entender melhor esses compostos pode ajudar no desenvolvimento de alimentos mais funcionais e inteligentes. A ideia é usar a sensação de amargor para influenciar positivamente a digestão, a saciedade e até a forma como o corpo reage a certos estímulos metabólicos.
Essa abordagem pode abrir caminhos promissores na indústria alimentícia e em tratamentos que envolvam o controle de apetite, obesidade e doenças metabólicas. Além disso, reforça como os sabores têm influência direta na nossa saúde física e comportamental, muito além do paladar.
Por fim, os autores destacam que a maioria dos estudos anteriores focava em sabores amargos vindos de plantas. Este novo olhar sobre fungos não apenas amplia o campo da ciência dos sabores, como também revela o potencial até então subestimado dos cogumelos na química gustativa e em aplicações terapêuticas futuras.
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