Um espetáculo celeste volta a disputar atenção nesta quinta-feira (4/11), quando a terceira Superlua de 2025 encerra o ciclo anual com brilho reforçado. O disco surge visualmente maior e mais intenso, podendo atingir até 14% de expansão aparente e cerca de 30% de luminosidade extra em comparação com uma Lua cheia convencional.
O fenômeno inspira registros, vigílias e muita curiosidade científica. A explicação, porém, não depende de mistério: trata-se da mecânica orbital operando com precisão matemática.
Como a Lua percorre uma trajetória elíptica, a distância em relação à Terra varia a cada mês, aproximando-se no perigeu e afastando-se no apogeu. Essa diferença ultrapassa 50 mil quilômetros, suficiente para modular o tamanho percebido.
Ainda assim, a mudança visual nem sempre salta aos olhos de todos. A iluminação das cidades, a posição de observação e até a referência do horizonte influenciam a percepção individual.
Pelo horário de Brasília, o perigeu ocorre por volta das 8h, enquanto a fase cheia começa pouco depois das 20h, um intervalo de cerca de 12 horas. Assim, quem sair após o pôr do Sol perceberá um disco mais destacado no horizonte.
A InTheSky.org estima que o perigeu chegue nove horas após o início da Lua cheia. Outra referência situa o perigeu às 8h e o plenilúnio pouco depois das 20h, diferença próxima de 12 horas. Portanto, as previsões divergem levemente, mas a janela noturna favorece a observação.
O perigeu típico coloca a Lua a cerca de 356 mil quilômetros da Terra, enquanto o apogeu supera os 406 mil quilômetros. Essa diferença de aproximadamente 50 mil quilômetros impulsiona o efeito visual. Entretanto, o olho humano nem sempre percebe a variação sem uma comparação direta.
O termo Superlua ainda provoca controvérsia entre astrônomos. Marcelo Zurita, da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Bramon, lembra que faltam critérios unificados e que o conceito tem raízes na astrologia.
Ainda assim, a expressão aproxima o público da ciência, embora muitos a considerem um rótulo mercadológico.
Segundo o Old Farmer’s Almanac, cada mês recebe um nome tradicional. Conforme o Starwalk.space, a “Lua Fria” vem da cultura Mohawk e simboliza a resistência no Hemisfério Norte próximo ao solstício de inverno, também conhecida como Lua da Noite Longa.
Comunidades celebram o Yule e adotam a “Lua Antes de Yule”. No Hemisfério Sul, dezembro traz o verão e apelidos como Lua de Morango; outras tradições citam a Lua Amarga (China), a Lua de Carvalho (inglês medieval), a Lua de Neve (Cherokee) e a Lua de Natal (América Colonial).
Para aproveitar a última Superlua de 2025, busque um local com horizonte limpo e, se possível, use binóculos para captar detalhes sutis. Além disso, observe próximo ao nascer da Lua para aproveitar os efeitos de perspectiva.
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