Fuja deles! 4 procedimentos estéticos que dermatologistas recomendam manter distância
Na busca pela estética perfeita, muitas pessoas acabam recorrendo a procedimentos que, à primeira vista, parecem inofensivos. No entanto, alguns deles podem trazer riscos à saúde e até problemas irreversíveis. Por mais simples que essas intervenções possam parecer, é fundamental entender o impacto que podem ter no corpo.
Então, conheça os procedimentos que precisam ser evitados se você não tiver uma orientação profissional sobre a necessidade deles. Existem formas mais naturais e seguras de recuperar ou fortalecer a sua autoestima!
1. Procedimentos para evitar: cauterização de pintas
Ao pensar em procedimentos estéticos, a cauterização de pintas é considerada simples e prática. No entanto, o risco desse procedimento não pode ser subestimado. Afinal, a cauterização não remove a lesão completamente, o que deixa uma parte interna ainda ativa na pele. E, se essa pinta for maligna, a cauterização pode mascarar um risco de câncer de pele, tornando o diagnóstico mais difícil.
Portanto, a recomendação dos especialistas é sempre realizar o acompanhamento de pintas com um dermatologista. Caso haja necessidade de remoção, isso deve ser feito de maneira segura, garantindo que toda a lesão seja retirada. Assim, se você for tentado a escolher um método mais rápido, lembre-se de que sua saúde deve ser a prioridade.
2. Bichectomia
Foto: Burhan Alibas/Shutterstock
Ela promete afinar o rosto ao remover as bolsas de gordura das bochechas. No entanto, muitos não sabem que essa intervenção pode acelerar o envelhecimento facial, causando flacidez precoce. Assim, o sonho de um rosto mais fino pode se transformar em um pesadelo, com a pele cedendo e criando um efeito contrário ao desejado.
As bolsas de gordura desempenham um papel fundamental na sustentação da estrutura facial. Quando removidas, o risco de flacidez no futuro aumenta consideravelmente, principalmente na região inferior do rosto. Por isso, ao cogitar procedimentos como a bichectomia, é essencial pensar a longo prazo.
3. PMMA é um dos procedimentos perigosos
O PMMA (polimetilmetacrilato) já foi amplamente utilizado como preenchedor facial e corporal. No entanto, atualmente, muitos dermatologistas alertam sobre os riscos gravíssimos do uso dessa substância. Diferentemente de outros preenchedores, o PMMA não é reabsorvível pelo corpo. Assim, ele pode ficar presente por anos e causar complicações a qualquer momento.
Entre os principais riscos estão necrose, embolia e até complicações fatais. Além disso, remover o PMMA é um procedimento extremamente difícil e quase sempre deixa sequelas permanentes. Isso faz com que o uso desse preenchedor seja um dos procedimentos mais perigosos ainda oferecidos no mercado. Se um profissional sugerir o PMMA, a recomendação é fugir imediatamente.
4. Peeling de fenol
Foto: Shutterstock
Por fim, o peeling de fenol, que promete rejuvenescimento profundo, também está na lista dos procedimentos de alto risco. Recentemente, a morte de um empresário após realizar esse tratamento acendeu o alerta sobre os perigos que ele oferece. Ou seja, o fenol é uma substância extremamente agressiva, e seus efeitos colaterais podem ser fatais se não forem rigorosamente controlados.
Esse tipo de peeling pode causar complicações graves, como arritmias cardíacas e insuficiência renal, além de ser altamente invasivo. Embora prometa resultados expressivos, os riscos associados tornam esse procedimento uma escolha extremamente perigosa.
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