Uma cobra azul com olhos vermelhos poderia parecer uma personagem de ficção. No entanto, ela é real — e está sob os cuidados do Instituto Butantan, em São Paulo. A víbora-de-lábios-brancos (Trimeresurus insularis), rara até mesmo em seu habitat na Ásia, foi batizada de “Menino Bonito” e se tornou um caso único no Brasil.
O animal foi resgatado de traficantes na Bahia e despertou imediatamente o interesse de cientistas. Com apenas 65 centímetros e 60 gramas, ele reúne beleza exótica e um risco impressionante: seu veneno é considerado um dos mais perigosos do mundo.
Enquanto outras serpentes brasileiras produzem neurotoxinas, esse tipo de víbora age de outra forma. Seu veneno ataca diretamente tecidos e vasos sanguíneos, provocando necrose na pele e hemorragias internas severas.
Não há antídoto disponível no país. Diante disso, mesmo com seu porte pequeno, o “Menino Bonito” é potencialmente mais letal que cascavéis e jararacas. Cada gota da peçonha está sendo aproveitada em estudos científicos no Butantan.
A víbora azul chegou ao país de forma ilegal, como parte de um carregamento de animais exóticos apreendido em 2023. Na operação, outros 58 bichos foram encontrados.
Uma fêmea da mesma espécie não resistiu. Ele, por outro lado, sobreviveu — e virou símbolo de alerta sobre o tráfico de espécies.
Hoje, o exemplar é mantido com segurança e monitoramento contínuo. A raridade da coloração azul, pouco vista mesmo nos locais de origem, aumenta ainda mais o interesse da comunidade científica.
A víbora-de-lábios-brancos costuma viver em árvores, caçando à noite. Nas ilhas da Indonésia e do Timor-Leste, seu comportamento já é difícil de estudar. No Brasil, fora de seu ambiente, torna-se ainda mais imprevisível.
Apesar do encanto que uma serpente azul pode causar, é importante lembrar que ela representa riscos reais. O tráfico de animais é crime ambiental e ameaça o equilíbrio dos ecossistemas, além de colocar em risco a saúde humana.
Portanto, o caso da víbora-de-lábios-brancos também reforça o papel de instituições científicas no monitoramento e preservação da fauna.
Com os estudos conduzidos no Instituto Butantan, pesquisadores têm a oportunidade de compreender melhor os efeitos do veneno e contribuir para o avanço da medicina e da toxicologia.
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