Partiu? Saiba quais países cobram menos impostos da população
A Tax Foundation, uma organização sem fins lucrativos que analisa dados tributários, divulgou um estudo abrangente sobre as taxas de impostos de consumo em diversos países ao redor do mundo.
Com foco em 38 países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), cuja missão é promover políticas para melhores condições de vida e estabilidade financeira global, o levantamento busca evidenciar as disparidades nos encargos fiscais aplicados aos cidadãos. A OCDE conta com membros majoritariamente da Europa, Ásia e América.
Disparidades fiscais: países que cobram mais e menos impostos
O levantamento mostra resultados da Tax reveladores. Eles destacam variações significativas nas taxas de impostos sobre consumo entre as nações analisadas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a média estadual é de 7,4%, enquanto na Suíça, a taxa é ligeiramente superior, atingindo 7,7%. Países como Austrália, Japão e Coreia do Sul adotam uma taxa uniforme de 10%, demonstrando certa homogeneidade na região do Pacífico.
O estudo revela ainda que o Canadá impõe uma taxa de 12,4%, seguida pela Costa Rica com 13%. Na Nova Zelândia, a taxa é de 15%, enquanto o México se destaca com 16%.
Israel e Luxemburgo mantêm uma taxa de 17%, similar entre eles. A Turquia emerge como o país com uma das taxas mais elevadas, alcançando 18%.
Veja a lista completa:
- Estados Unidos: 331 milhões de habitantes, Washington, D.C., 7,4%;
- Suíça: 8,6 milhões de habitantes, Berna, 7,7%;
- Austrália: 25,7 milhões de habitantes, Camberra, 10%;
- Japão: 126,3 milhões de habitantes, Tóquio, 10%;
- Coreia do Sul: 51,3 milhões de habitantes, Seul, 10%;
- Canadá: 38 milhões de habitantes, Otawa, 12,4%;
- Costa Rica: 5,1 milhões de habitantes, São José, 13%;
- Nova Zelândia: 5 milhões de habitantes, Wellington, 15%;
- México: 126,2 milhões de habitantes, Cidade do México, 16%;
- Israel: 9,3 milhões de habitantes, Jerusalém, 17%;
- Luxemburgo: 634 mil habitantes, Luxemburgo, 17%;
- Turquia: 83,2 milhões de habitantes, Ancara, 18%.
Perspectivas futuras e adesão do Brasil
O Brasil não é membro da OCDE, mas expressa interesse em integrar o grupo. Para tanto, necessita de cumprir um conjunto de 253 instrumentos legais que alinham os padrões nacionais aos da organização.
O ingresso recente da Colômbia e da Costa Rica em 2020 e 2021, respectivamente, demonstra que a adesão é possível mediante ajustes significativos.
Essa análise fornecida pela Tax Foundation oferece um panorama claro das políticas fiscais globais. As diferenças entre as nações destacam a complexidade dos sistemas tributários e as prioridades econômicas de cada região.
Com o intuito de melhorar a compreensão internacional, a pesquisa serve como base para futuras discussões sobre equidade e eficiência tributária.
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