A inserção de formados no mercado de trabalho continua a ser um desafio significativo no Brasil. Um estudo recente, realizado pelo Instituto Semesp, revelou preocupações notáveis em relação à empregabilidade dos graduados.
Entre os dias 9 de agosto e 1 de setembro deste ano, 5.681 pessoas formadas foram consultadas, destacando a realidade do emprego no país.
A pesquisa focou em indivíduos que concluíram seus cursos em instituições privadas, principalmente na modalidade presencial. A maioria, 75,7%, formou-se nos últimos cinco anos, e os dados mostram que uma parcela significativa enfrenta dificuldades para encontrar trabalho na área de formação.
Os cursos de História, Relações Internacionais e Serviço Social lideram o ranking de mais graduados sem emprego. Em História, 31,6% dos formados estão sem trabalho, seguido de 29,4% em Relações Internacionais e 28,6% em Serviço Social.
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Além daqueles que enfrentam o desemprego, muitos graduados se veem exercendo funções fora do campo de sua formação.
A pesquisa revelou que 25,9% dos empregados estão nessa situação. O curso de Engenharia Química é o mais afetado, com 55,2% dos graduados trabalhando fora da área.
Além de Engenharia Química, outras áreas que possuem mais pessoas com desvio de função em seus respectivos trabalhos são:
Outro fenômeno observado é o trabalho de graduados em áreas que não exigem graduação.
Cerca de 4,7% dos entrevistados pela pesquisa atuam em situações assim, sendo mais comum entre formados em processos gerenciais, com 17,6% nessa condição.
Apesar das dificuldades, áreas ligadas à saúde, como Medicina, destacam-se pela alta empregabilidade em seus respectivos campos. Para se ter uma ideia, cerca de 92% dos médicos trabalham na área em que se formaram.
Além de Medicina, Farmácia, com 80,4% dos seus graduados empregados como farmacêuticos e Odontologia, com 78,8% de odontólogos atuando em sua área, confirmam essa tendência.
A pesquisa também mostra um impacto direto da formação na remuneração. Quem trabalha na área de formação ganha, em média, R$ 4.494, contrastando com R$ 3.523 para quem atua fora. A pós-graduação também eleva a média salarial para R$ 5.924.
Esses dados ressaltam a importância de estratégias educacionais e políticas públicas para melhorar a transição dos formados ao mercado de trabalho.
A adequação entre formação e oportunidades de emprego é crucial para a valorização profissional e econômica no Brasil.
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