Quanto tempo crianças e adolescentes podem ficar na internet sem riscos

O crescente uso de redes sociais por crianças e adolescentes tem gerado preocupações entre especialistas. O impacto do conteúdo digital na saúde mental dos jovens foi amplamente discutido após um vídeo viral do influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. O vídeo revelou preocupações sobre a exploração de menores e os riscos associados às redes sociais.

O psiquiatra Jonathan Marcolini, do hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, destaca que a navegação sem supervisão na internet pode ser prejudicial.

Ele defende que crianças menores de 14 anos usem celulares com aplicativos limitados. A partir dos 16 anos, os jovens estariam mais preparados para o ambiente digital.

Quanto tempo ficar nas redes sociais?

Foto: Shutterstock

O uso indiscriminado de telas por crianças e adolescentes pode levar a sérios problemas de saúde mental. Entre as preocupações estão a ansiedade, a depressão e a baixa autoestima, provocada pela comparação com padrões irreais nas redes. Além disso, o isolamento social e a atenção fragmentada são questões alarmantes.

Em 2020, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou um manual orientando sobre o uso de telas. As diretrizes sugerem que crianças de até dois anos evitem exposições desnecessárias a dispositivos eletrônicos. Para aquelas entre 2 e 5 anos, o uso deve ser limitado a uma hora diária. Já entre 6 e 10 anos, o tempo máximo sugerido é de duas horas.

  • Crianças até 2 anos: evitar exposição;
  • Idade 2 a 5 anos: uso máximo de 1 hora;
  • Idade 6 a 10 anos: uso máximo de 2 horas;
  • Idade 11 a 17 anos: uso máximo de 3 horas.

Pais devem ficar de olho

Para Isabel da Silva Kahn Marin, psicóloga da PUC-SP, os pais devem ser ativos na seleção de conteúdos na internet. A presença dos pais não só orienta, mas também ensina às crianças e adolescentes a navegar por esse universo digital, priorizando a qualidade das interações presenciais.

Ainda há esperança para reverter os impactos negativos das redes sociais nos jovens, segundo Marcolini. Com planejamento e comprometimento dos responsáveis, é possível criar um ambiente online mais seguro e saudável para crianças e adolescentes. Os pais devem assumir um papel proativo, estabelecendo limites claros e incentivando atividades no mundo real.

*Com informações Gshow

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Rayfran

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