Quem olha superficialmente nem imagina que moedas de R$ 1, especialmente aquelas emitidas em décadas passadas, possam valer muito dinheiro. Isso se deve à numismática, o estudo e a coleção de moedas e cédulas, que valoriza esses itens pela raridade, condições de conservação e peculiaridades, como erros de cunhagem.
Em especial, algumas moedas do Plano Real, produzidas entre 1998 e 2022, apresentam erros de cunhagem e edições limitadas, tornando-se peças raras e cobiçadas entre os colecionadores. Um exemplo notável são as moedas que possuem o chamado “reverso invertido”, um defeito que desperta grande interesse no mercado numismático.
O “reverso invertido” é um erro de cunhagem que ocorre quando o verso da moeda é impresso de maneira invertida em relação à frente.
Em uma moeda comum, ao girá-la horizontalmente, as imagens da frente e do verso devem estar alinhadas na mesma direção. Contudo, no caso das moedas com “reverso invertido”, ao girar a moeda, o verso aparece de cabeça para baixo.
Esse tipo de erro é raro, o que aumenta significativamente o valor dessas moedas para os colecionadores que buscam peças únicas e inusitadas para suas coleções.
Outras características técnicas ajudam a identificar essas moedas, que estão em circulação desde 1998. Elas são compostas de cuproníquel e alpaca, possuem 27 milímetros de diâmetro, pesam 7,84 gramas e têm uma espessura de 1,95 milímetros.
Além do mais, suas bordas são serrilhadas de forma intermitente, um detalhe importante que ajuda a evitar a falsificação dos exemplares.
Foto: Reprodução
O valor dessas moedas varia conforme o ano de emissão e a raridade do erro. A moeda de R$ 1 de 1998, por exemplo, é a mais valiosa, podendo alcançar até R$ 2.500 no mercado numismático. Já a moeda de 2022, embora menos rara, ainda pode valer até R$ 200.
Para garantir que você obtenha o máximo valor pelo seu exemplar, é altamente recomendável procurar a orientação de um especialista em numismática.
Esses profissionais têm o conhecimento necessário para avaliar com precisão a raridade e o estado de conservação da moeda, fatores que influenciam diretamente no seu valor de mercado.
Se você conseguiu estabelecer uma boa faixa de preço para sua moeda, pode optar por anunciá-la em plataformas especializadas online.
No entanto, é importante ficar atento a possíveis golpes, pois o mercado de colecionáveis, incluindo numismática, não está isento de riscos na compra e venda de exemplares.
Golpistas podem tentar oferecer valores abaixo do mercado ou até mesmo falsificar o pagamento. Para se proteger, prefira sempre negociar em sites e plataformas de renome.
O post Raras! Moedas de R$ 1 com erro podem colocar até R$ 2.500 no seu bolso apareceu primeiro em Edital Concursos Brasil.
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