Séries de 1 minuto? Mini doramas ganham força nos EUA e desafiam Netflix
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Os mini doramas, produções curtas que conquistaram milhões de espectadores na Ásia, estão prestes a se tornar a próxima grande tendência no Ocidente.
Empresas americanas já estão investindo nesse formato, que condensa histórias emocionantes em episódios de apenas 60 a 100 segundos. A proposta é simples: entregar dramas envolventes em poucos minutos, adaptando-se ao consumo acelerado de conteúdo na era digital.
A popularidade desses conteúdos não é novidade. Na China, o mercado de mini doramas cresceu 35% no último ano, gerando uma receita de quase US$ 7 bilhões, superando até a bilheteria do cinema no país.
Plataformas como Kuaishou e Douyin (versão chinesa do TikTok) impulsionaram essa febre, e agora, aplicativos ocidentais como o ReelShort tentam replicar esse sucesso, desafiando até gigantes como a Netflix em número de downloads.
O que explica o sucesso dos mini doramas?
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Os mini doramas atendem a uma demanda cada vez maior por histórias rápidas e viciantes. Em um mundo onde o tempo é um recurso escasso, muitos espectadores preferem tramas diretas e emocionantes, que podem ser assistidas em qualquer momento do dia.
Além disso, a produção desses conteúdos é extremamente ágil, permitindo que novas séries sejam lançadas quase diariamente.
Na China, são produzidos de 5 a 8 mil mini doramas por ano, um volume dez vezes maior do que em qualquer outro lugar do mundo. Essa indústria movimenta bilhões e já se tornou parte do cotidiano da população, com metade dos chineses acompanhando esses dramas curtos regularmente.
Impacto dos doramas e seu sucesso global
A chegada dos mini doramas ao Ocidente é mais um capítulo da crescente influência da cultura asiática no entretenimento mundial.
No Brasil e em outros países, o sucesso de produções como “Round 6“, a série mais assistida da história da Netflix, mostrou o enorme apelo dos dramas asiáticos.
Com roteiros envolventes, personagens cativantes e reviravoltas inesperadas, os doramas oferecem um tipo de escapismo irresistível. Seja em produções longas ou nos novos formatos ultracurtos, o fenômeno está longe de ser passageiro.
Agora, resta saber se os mini doramas conseguirão conquistar de vez o público americano e se tornar a nova febre global.
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