Quem tem cães ou gatos em casa já deve ter se deparado com uma cena típica: você dá atenção a outro animal, uma visita chega cheia de carinhos, ou um novo integrante entra na família e, de repente, seu pet muda completamente de comportamento.
Esse tipo de reação, muitas vezes interpretada como ciúmes, é mais comum do que parece e pode causar impactos relevantes no bem-estar dos animais.
Embora o termo “ciúmes” seja uma forma popular de descrever esse comportamento, especialistas alertam que, do ponto de vista comportamental e veterinário, o que está por trás disso é muito mais instintivo do que emocional.
De acordo com a médica-veterinária Elisa Tibério, mestre em comportamento animal pela USP, o ciúme nos animais é uma resposta natural a uma possível ameaça àquilo que eles consideram essencial: território, atenção e fontes de segurança.
“O que chamamos de ciúmes é, na verdade, uma manifestação do instinto de proteção. O animal tenta manter o controle sobre os recursos que considera importantes para sua sobrevivência — como espaço, alimento e afeto”, explica Tibério.
Foto: iStock
Nos cães, os sinais de ciúmes são geralmente mais evidentes e expressivos. Os tutores podem notar comportamentos como:
Essas atitudes são uma forma de o cão expressar insegurança frente a mudanças no ambiente ou na dinâmica afetiva do lar. O comportamento pode se intensificar, por exemplo, com a chegada de um novo pet, de um bebê ou de um novo morador.
Ao contrário dos cães, os gatos demonstram ciúmes de forma mais discreta, o que não significa que seja menos preocupante. A mudança de comportamento pode manifestar-se de maneiras como:
A sensibilidade dos gatos às alterações no ambiente é grande. Eles são animais territoriais e a presença de novos elementos pode gerar estresse emocional intenso. A chegada de um novo animal, por exemplo, pode ser percebida como invasão de espaço — e precisa ser tratada com cautela.
A inserção de um novo animal em um lar que já tem outros bichos deve ser feita de forma gradual e controlada, respeitando o tempo de adaptação de cada espécie.
No caso dos gatos:
Com cães:
Para prevenir ou amenizar comportamentos de ciúmes entre pets (ou entre o pet e uma nova pessoa), é essencial investir em rotina, previsibilidade e respeito ao espaço individual. Veja algumas boas práticas:
Se os comportamentos de ciúmes evoluírem para agressividade, autolesão ou isolamento prolongado, é hora de buscar auxílio.
Um veterinário especializado em comportamento animal pode indicar terapias adequadas, treinamento positivo e até tratamentos complementares para promover o equilíbrio emocional dos pets.
Lidar com ciúmes em cães e gatos é mais do que uma questão de convivência: é uma demonstração de cuidado, empatia e responsabilidade com o bem-estar emocional dos nossos companheiros.
Ao entender que esses comportamentos não são birra, mas respostas instintivas a mudanças no ambiente ou nas relações, o tutor pode agir de forma mais consciente, garantindo harmonia no lar e qualidade de vida para todos os envolvidos.
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