O trabalho por meio de plataformas digitais tem se consolidado no Brasil como uma alternativa para milhões de pessoas.
Um estudo recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que, embora os trabalhadores de apps tenham uma renda média superior à de seus pares fora das plataformas, eles enfrentam jornadas mais longas e menor remuneração por hora trabalhada.
O número de brasileiros que atuam em plataformas digitais aumentou 25,4% desde 2022. No terceiro trimestre de 2024, o país contava com cerca de 1,7 milhão de trabalhadores de apps, frente a 1,3 milhão em 2022, um crescimento de 335 mil pessoas.
Essas ocupações incluem serviços de transporte de pessoas, entregas de comida e produtos e prestação de serviços gerais ou profissionais.
Apesar de ainda representarem apenas 1,9% da população ocupada no setor privado, os profissionais que trabalham em apps têm ganhado destaque, especialmente em grandes centros urbanos.
Modalidade de entregas por aplicativo cresce a cada ano no Brasil (Foto: iStock)
O estudo mostra que os trabalhadores em plataformas digitais têm uma renda média mensal de R$ 2.996, 4,2% acima da renda de R$ 2.875 dos demais trabalhadores formais. Entretanto, essa diferença vem diminuindo: em 2022, a vantagem era de 9,4%.
Em contrapartida, a jornada semanal desses profissionais é significativamente maior: 44,8 horas, contra 39,3 horas de quem não atua em apps.
Por isso, a remuneração por hora é menor, com média de R$ 15,40 por hora em comparação aos R$ 16,80 dos trabalhadores convencionais, uma diferença de 8,3%.
Entre os trabalhadores de apps, a maior parte atua em transporte: 58,3% (964 mil pessoas), incluindo motoristas de táxi e aplicativos de carona. Os apps de entrega representam 29,3% (485 mil) e os serviços gerais ou profissionais somam 7,8% (294 mil).
Outro dado relevante é o nível de informalidade. Enquanto 43,8% dos trabalhadores fora dos aplicativos estão na informalidade, entre os profissionais de plataformas digitais, o índice sobe para 71,1%.
Apenas 35,9% contribuem para a Previdência Social, em comparação com 61,9% dos trabalhadores não plataformizados.
O levantamento evidencia que, embora o trabalho em apps proporcione maior renda mensal, ele também exige mais horas de dedicação e oferece menos proteção social.
A expansão desse modelo de trabalho aponta para a necessidade de políticas que conciliem flexibilidade, remuneração justa e direitos previdenciários.
Portanto, os trabalhadores em plataformas digitais ganham mais, mas precisam equilibrar jornada longa, informalidade e menor remuneração por hora, um cenário que reflete a realidade do trabalho moderno no Brasil.
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