Nos últimos anos, Montes Claros, no norte de Minas Gerais, tem registrado uma sequência de pequenos tremores de terra. O fenômeno, que já faz parte do histórico da cidade desde 1995, tem gerado curiosidade e, em alguns momentos, apreensão entre os moradores.
Embora a maioria dos abalos seja de baixa magnitude, a frequência com que ocorrem levanta questionamentos sobre as causas e possíveis riscos.
Estudos realizados por instituições brasileiras monitoram essa atividade sísmica e buscam entender melhor os tremores. Segundo registros do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB) e do Centro de Sismologia da USP (IAG-USP), a região já registrou ao menos 41 eventos sísmicos nos últimos anos.
O maior tremor observado aconteceu em 2012, atingindo 4,2 graus na escala Richter, o que foi suficiente para ser sentido por diversas pessoas na cidade.
A principal explicação para a recorrência dos tremores na cidade está na geologia da região. Pesquisas indicam que os abalos estão relacionados a uma falha geológica subterrânea de aproximadamente dois quilômetros de profundidade, localizada no perímetro urbano.
Essa falha geológica passa pelo bairro Vila Atlântida e pelo Parque Estadual da Lapa Grande, onde a movimentação natural das rochas gera tensão no subsolo e, eventualmente, libera energia na forma de tremores.
Mesmo que os abalos em Montes Claros sejam de baixa intensidade, a frequência dos eventos levou à instalação de uma rede sismográfica para monitoramento. Atualmente, equipamentos de universidades brasileiras estão distribuídos em diferentes pontos da cidade para registrar a atividade sísmica e fornecer dados para estudos aprofundados.
Os pesquisadores afirmam que tremores de magnitude superior a 4,0 ocorrem em média duas vezes ao ano no Brasil, tornando o fenômeno em Montes Claros algo incomum, mas não alarmante. No entanto, o monitoramento constante permite compreender melhor os padrões desses tremores e garantir medidas preventivas, caso necessário.
Diferente de países localizados sobre o encontro de placas tectônicas, como Japão e Chile, o Brasil está no centro da Placa Sul-Americana, uma região considerada estável do ponto de vista geológico. Isso significa que a movimentação das placas é mínima e não gera grandes terremotos, como acontece em regiões de contato direto entre elas.
No entanto, isso não significa que o Brasil está totalmente livre de tremores. O que ocorre são pequenos abalos sísmicos causados por movimentações internas da crosta terrestre, geralmente ligados a falhas geológicas antigas.
Essas tensões acumuladas ao longo dos anos podem eventualmente ser liberadas na forma de tremores, como acontece em Montes Claros e em outras regiões do país.
Mesmo que o Brasil não enfrente terremotos de grande magnitude, o monitoramento das atividades sísmicas é fundamental para entender melhor esses fenômenos naturais.
O acompanhamento realizado por universidades e órgãos especializados permite identificar padrões e manter a população informada sobre qualquer alteração significativa.
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