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Turista chama polícia após ser cobrado R$ 4,7 mil por um prato de caranguejo

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A busca por uma experiência culinária inesquecível pode, por vezes, conduzir a situações inesperadas. Que o diga o turista japonês Junko Shinba, que decidiu jantar no famoso restaurante Seafood Paradise, localizado no coração de Singapura. O que deveria ser uma noite de degustação de delícias rapidamente se transformou em um embate sobre o valor de uma conta.

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A surpresa veio quando Shinba e seus três amigos foram apresentados a uma conta de aproximadamente R$ 4,7 mil, sendo que apenas um prato, o chili-crab, representou R$ 3,3 mil desse valor total.

O chili-crab é uma especialidade muito celebrada não só em Singapura, mas também em seu país vizinho, a Malásia. Porém, a especialidade do Seafood Paradise é que o prato é preparado com caranguejo real do Alasca e, portanto, cobrado por peso.

Mas o que exatamente deu errado?

Shinba, ao comentar o ocorrido ao AsiaOne, afirmou que um garçom do restaurante recomendou o chili-crab. Entretanto, segundo ele, o funcionário não teria detalhado como o preço seria cobrado, especialmente considerando o peso do caranguejo. Para se ter uma ideia, o animal selecionado para o prato pesava cerca de 3,5 quilos, com um custo aproximado de R$ 95 por 100 gramas.

A versão do restaurante apresenta certas particularidades. Segundo o Paradise Group, responsável pelo Seafood Paradise, eles asseguram que mostraram o caranguejo completo a Shinba e seus acompanhantes antes de começar a prepará-lo.

Caranguejo
Prato famoso, o chili-crab gerou controversa em razão do seu preço salgado.

Como medida para prevenir possíveis mal-entendidos, o time do restaurante fez questão de levar o caranguejo real do Alasca inteiro até a mesa antes de iniciar o preparo.

O ponto central da discórdia foi, de acordo com Shinba, a falta de informação de que o caranguejo inteiro seria cozido apenas para eles. O resultado foi uma quantidade tão abundante de comida que ele relata: “Havia três pratos cheios de caranguejo e muitos outros pratos – não conseguimos terminar tudo”.

A situação atingiu tal patamar que o turista solicitou a intervenção da polícia. A resposta do estabelecimento foi oferecer um desconto, reduzindo a conta em R$ 382. O restante foi liquidado no cartão de crédito de Shinba, mas não sem antes deixar uma certa mágoa.

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