A percepção das cores, um fenômeno aparentemente simples, pode ser mais complexo do que se imagina. Para algumas pessoas, o céu pode aparecer em um tom azul-claro, enquanto para outras, ele apresenta nuances esverdeadas. Tal fenômeno é influenciado por diferentes fatores, inclusive a fisiologia ocular e as condições genéticas.
O daltonismo, uma dessas condições, altera a maneira como algumas pessoas enxergam as cores. Desenvolvido pelo oftalmologista japonês Shinobi Ishihara, o Teste de Ishihara oferece uma maneira eficaz de identificar essa condição. Em particular, ele é amplamente empregado para detectar dificuldades na diferenciação entre o vermelho e o verde.
Pessoas com daltonismo podem ter dificuldade no cotidiano, como para identificar as cores do semáforo – Imagem: WikimediaImages/Pixabay
A interpretação das colorações pelo cérebro é baseada na luz refletida pelos objetos. No entanto, diversos fatores interferem nessa percepção. A fisiologia dos olhos desempenha um papel crucial, pois a retina contém células chamadas cones, responsáveis por captar cores. Asso, a quantidade e o funcionamento desses cones determinam a percepção das tonalidades.
Além disso, a iluminação e o contexto do ambiente também afetam como as cores são percebidas. Uma tonalidade pode parecer diferente sob a luz natural em comparação à luz artificial. Fatores genéticos, especialmente o daltonismo, afetam a capacidade de distinguir determinadas cores, como esclarece o médico oftalmologista Alexandre Grobberio Pinheiro, em entrevista ao jornal Folha Vitória.
O daltonismo é uma condição genética que impede a distinção clara entre certas cores. Presente em cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres, ele está ligado ao cromossomo X, e seus tipos mais comuns incluem:
Deuteranopia: dificuldade em perceber os tons de verde e vermelho;
Protanopia: confusão entre o vermelho e o verde;
Tritanopia: dificuldade em reconhecer o azul e o amarelo e costuma ser a condição mais rada entre as três.
Testes online, como o de Ishihara, são úteis para identificar as diferenças na percepção de cores. Eles apresentam imagens com números ou padrões que variam de acordo com a capacidade visual do observador, porém, esses exames não substituem a avaliação clínica.
Estudos mostram que o cérebro pode se adaptar e melhorar a percepção de cores, especialmente em profissionais que dependem de tal sentido. Contudo, as condições genéticas como o daltonismo não são alteradas por treinamentos.
Em suma, para aqueles curiosos sobre a própria percepção, testes especializados e consultas com oftalmologistas são recomendadas para um entendimento mais preciso dessa fascinante característica humana.
* Com informações do jornal Folha Vitória.
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