Parece piada, mas é real: uma pequena cidade da Espanha surpreendeu o mundo ao decretar, oficialmente, que está “proibido morrer” aos fins de semana.
A medida, embora simbólica, revela como o bom humor pode servir como ferramenta política para lidar com desafios práticos, e chamar atenção para um problema sério: a superlotação dos cemitérios.
A cidade em questão é Lanjarón, localizada na região montanhosa da Andaluzia, no sul da Espanha. Conhecida por suas águas minerais e banhos termais, Lanjarón virou notícia em 1999 por adotar uma das leis mais inusitadas já vistas na Europa.
Foto: Shutterstock
Na época, o então prefeito José Rubio enfrentava um dilema: o único cemitério da cidade estava completamente lotado e não havia espaço para novos sepultamentos.
Enquanto o governo local buscava uma solução definitiva, como a compra de um novo terreno, Rubio decidiu emitir um decreto bastante original, e um tanto provocador.
No texto oficial, os cerca de 4 mil moradores foram incentivados a “cuidar da saúde com o máximo empenho” e, se possível, evitar morrer até que a situação fosse resolvida. O documento conclui com uma frase que chamou a atenção da imprensa internacional:
“Fica terminantemente proibido morrer em Lanjarón.”
A proposta ganhou destaque em jornais da Espanha e do mundo, e foi recebida com bom humor pelos moradores, que entenderam a ironia por trás da norma.
O próprio prefeito afirmou, em entrevistas, que a medida foi “uma maneira criativa de expor um problema grave”, e que todos encararam a ideia com leveza e compreensão.
Não há registros oficiais confirmando se o novo cemitério chegou a ser construído, mas a lei acabou marcando a história da cidade e a transformou em um exemplo de como o uso da legislação pode ganhar contornos simbólicos e até cômicos.
Vista da cidade de Lanjarón, na Espanha (Foto: iStock)
Lanjarón não foi a única cidade europeia a usar esse tipo de estratégia. Em 2008, o vilarejo francês de Sarpourenx, nos Pirineus, também proibiu simbolicamente a morte, alegando que o cemitério local estava sem vagas.
A lei foi redigida em tom satírico, mas incluía uma advertência: os “infratores” estariam sujeitos a punições judiciais, caso pudessem comparecer.
A história da “lei que proíbe morrer” pode parecer absurda à primeira vista, mas revela algo maior: a capacidade de líderes locais usarem o humor para denunciar problemas sérios, driblar a burocracia e atrair a atenção da população e da mídia.
Além de suas águas termais e atmosfera tranquila, Lanjarón entrou para o rol das cidades que inovaram no discurso político com criatividade, inteligência e um toque de irreverência.
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